Código: | MP1C20021 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | ESTAG4 | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências Sociais e Pedagogia | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 2º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Ana Cristina Crespo Pires Sequeira Jorge Manuel Bento Pinto |
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Corpo docente: |
Ana Cristina Crespo Pires Sequeira Ana Maria Dias Roque Lemos Boavida António Ângelo de Jesus Ferreira de Vasconcelos Helena Maria Espada Simões Jorge Manuel Bento Pinto |
Português
Aprofundar o conceito de currículo, de gestão curricular e de projeto curricular de turma.
Conhecer os documentos orientadores do Ensino Básico, em particular do 1º ciclo.
Conhecer a dinâmica de gestão e organização das escolas do 1º ciclo e, em particular, da escola cooperante.
Aprofundar, em situação de contexto, o conhecimento dos programas das várias áreas disciplinares do 3º e 4 anos de escolaridade.
Conhecer e compreender a gestão da sala de aula em que decorre a formação em contexto.
Conceber, planificar, implementar e avaliar atividades pedagógicas adequadas à turma onde decorre o estágio
Ensaiar soluções pedagógicas a partir de problemas identificados.
Compreender e agir de forma adequada sobre as dificuldades dos alunos.
Problematizar e refletir sobre situações vivenciadas na formação em contexto.
Ser capaz de desenvolver um projeto de investigação sobre as suas práticas.
Os conteúdos a abordar consubstanciam-se em torno de cinco temas abrangentes:
1) O professor e a Escola
2) O professor como gestor do currículo
3) O projeto educativo: planificação, ação e avaliação
4) Apoio aos percursos escolares dos alunos
5) O professor como investigador
A atividade do professor implica um conhecimento profundo do contexto (escola e a sua organização); do seu objeto de trabalho (currículo); perceber e ser capaz de por em ação todas as ferramentas necessárias para a concretização do seu trabalho tendo em conta os seus alunos.
A planificação das atividades em contexto, a sua implementação e a reflexão sobre essa prática exige saberes específicos que constituem ferramentas fundamentais para a ação pedagógica, saber este que necessita de uma formação em contexto de trabalho.
A UC prevê a alternância de tempos de formação: nas escolas cooperantes, e na ESE.
As aulas destinam-se, prioritariamente, a discutir e equacionar questões e problemas em torno dos temas da gestão curricular, planificação e avaliação.
A formação em contexto decorre ao longo de 10 semanas, no 3º ou 4º anos de escolaridade. A primeira semana é destinada à observação, e os estudantes permanecem, toda a semana, no contexto de estágio. Durante as restantes 9 semanas, os estudantes estagiam 3 dias e nos restantes dias estão na ESE onde têm apoio ao desenvolvimento do estágio, da responsabilidade dos supervisores
A formação em alternância integrada entre os contextos de formação permite uma socialização à profissão e à especificidade do seu trabalho (escolas cooperantes); a formação na ESE/IPS permite construir e analisar reflexivamente o trabalho realizado na prática e planear a nova intervenção.
Durante 10 semanas, os estudantes estagiam em contextos do 2º ano de escolaridade de modo a compreenderem e agirem pedagogicamente sobre as diversas áreas do saber e apoiar os alunos nas suas dificuldades.
Procura-se, num primeiro momento, desenvolver uma capacidade de compreender o contexto de intervenção; num segundo, agir de forma colaborativa com o colega de grupo e, finalmente, num terceiro momento, agir de forma autónoma.
A supervisão é entendida como um instrumento ao serviço do desenvolvimento pessoal e profissional do futuro professor. O supervisor deve apoiar e acompanhar o grupo tanto em algumas situações em contexto, como nas sessões de reflexão. Procura-se também que haja uma interação permanente entre os professores cooperantes e os supervisores de estágio.
O relatório de projeto pressupõe o desenvolvimento de uma investigação sobre um aspeto da sua prática. A concretização deste projeto permite o desenvolvimento de competências na área da investigação sobretudo na recolha e análise de dados sobre a prática, que permite olhá-la de forma distanciada, interrogá-la teoricamente e tomar decisões sobre a ação pedagógica.
A avaliação incide sobre o percurso e as produções realizadas ao longo do semestre.
A classificação obtida nos produtos de avaliação a seguir discriminados será ponderada pela pertinência das comunicações durante as aulas na ESE.
Estágio: Planificações 15%; Desempenho 25%; Reflexões 10%
Relatório de projeto (com discussão pública): 50%
Salienta-se que esta UC não pode ser realizada através de exame e que a validação desta UC está sujeita a:
-ter nota igual ou superior a 10 na componente ”Intervenção na prática pedagógica” (para tal entre outros aspetos, é necessário respeitar os prazos de entrega das planificações e reflexões);
- ter nota igual ou superior a 10 no item “Estágio: desempenho na sala de aula ”da componente intervenção na prática pedagógica”;
-ter nota igual ou superior a 10 no “Relatório do Projeto de Investigação” e respetiva discussão
Presencial
Afonso, N. (2005). A Investigação naturalista em Educação: um guia prático e crítico. Porto: Asa.
Alarcão , I. (2001). Professor-investigador: Que sentido? Que formação? In Campos, B (Ed.), Formação profissional de professores no ensino superior (Vol. 1, pp. 21-31). Porto: Porto Editora. [disponível no site: http://www.inafop.pt/revista].
Bell, J. (2002). Como realizar um projecto de investigação: um guia para a pesquisa em ciências sociais e da educação. Lisboa: Gradiva/ trajectos, nº 38, 2ª edição.
GTI (Ed.). (2002). Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Lisboa: APM.
Ponte, J. (2004). Pesquisar para compreender e transformar a nossa própria prática. Educar em Revista.
Programas e metas curriculares para o Ensino Básico:
http://dge.mec.pt/metascurriculares/index.php?s=directorio&pid=2
Schreiber, J. & Asner-Self, K. (2011). Educational Research. John Wiley & Sons, USA.
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